Ferido, Medvedev não dá garantias: "De momento, não sei se é muito grave, grave ou não grave".

Daniil Medvedev, que foi forçado a abandonar o encontro com Jiri Lehecka na quinta-feira (6-4 ab.), não foi tranquilizador na sua conferência de imprensa. O n.º 4 do mundo, que sofreu uma lesão no tendão, não conseguiu terminar o seu jogo contra o 31.º do mundo em boa forma (que derrotou Rafael Nadal nos oitavos de final).

Questionado na conferência de imprensa, o russo explicou: "Numa das devoluções, quando ele fez um saque-voleio e eu quis acelerar, senti uma espécie de bloqueio na anca. Não conseguia correr, como quando se distende um músculo ou se tem um espasmo muscular. [...] Tentei jogar, mas a minha cabeça não me deixava ir até ao fim, por isso, no final do set, disse a mim próprio que, se quisesse continuar, tentaria correr até à rede para ver e, se não sentisse nada, tentaria ir com um pouco mais de força. E quando corri, senti uma dor. Por isso, disse a mim próprio que não valia a pena continuar. [Não posso dizer mais nada. Espero saber amanhã (sexta-feira) ou depois de amanhã. Vou fazer uma ressonância magnética para ver o que se passa, se é uma questão de cinco dias ou de duas semanas. Não faço ideia. Seria bom voltar a Roma, mas preciso de ver o que se passa, porque neste momento não sei se é muito grave, grave ou não grave."

Após a desistência de Carlos Alcaraz da competição, permanecem dúvidas sobre se o russo poderá vir ao Foro Itálico para defender o seu título. Se a isso juntarmos as dúvidas em torno da presença de Jannik Sinner, a Itália poderá estar perante uma hecatombe de desistências.