Boisson vai disputar a digressão asiática com um novo treinador
Surpresa semifinalista de Roland-Garros, Loïs Boisson fez uma entrada estrondosa no top 100 após a quinzena parisiense. Posteriormente, a francesa de 22 anos confirmou a boa forma ao conquistar o seu primeiro título no circuito WTA na terra batida de Hamburgo, no final de julho.
Desde então, lesionada numa coxa, a natural de Dijon apenas disputou dois torneios, em Cleveland e no US Open, onde em ambas as ocasiões foi eliminada logo na primeira ronda. A próxima etapa para Boisson é a digressão asiática.
Após se ter separado do seu treinador Florian Reynet pouco antes da sua primeira partida em Nova Iorque contra Golubic, a francesa experimentou Carlos Martinez, treinador espanhol experiente que já trabalhou com Simona Halep, Svetlana Kuznetsova, Clara Tauson, Daria Kasatkina e, mais recentemente, Diana Shnaider.
Os poucos dias passados juntos parecem, de qualquer forma, ter convencido ambas as partes a prosseguir com a colaboração nas próximas semanas, como afirma o jornal L'Équipe nesta tarde de terça-feira.
«Os seus poucos dias de treino correram muito bem. Houve logo uma sintonia entre eles e a vontade de ver o que poderá resultar desta parceria foi mútua. A ideia é fazer um balanço após estes torneios.
Os critérios de Loïs (Boisson) priorizavam sobretudo a experiência de alto nível no ténis feminino, o conhecimento do circuito, o facto de ter colaborado com jogadoras do top 10, a motivação para se empenhar a 100%, viajar, e depois encontrar alguém com visão, para a fazer trabalhar na direção certa», afirmou o agente da jogadora ao diário francês.
Boisson vai disputar o torneio WTA 500 de Seul sozinha na semana de 15 de setembro, antes de Martinez a acompanhar no resto da digressão asiática, que se prolongará por cerca de um mês.
47.ª do ranking mundial, a francesa deverá depois participar em mais quatro torneios após a sua passagem pela Coreia do Sul: os WTA 1000 de Pequim e Wuhan, o WTA 250 de Osaka e o WTA 500 de Tóquio.
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