Alcaraz, feliz e ansioso por defrontar o Sinner: "É um dos desafios mais difíceis que teremos de enfrentar".

Carlos Alcaraz está a fazer um torneio muito bem sucedido em Roland Garros. Desde o início da época de terra batida que se debate com um problema no antebraço e chegou agora a Paris. Apesar de um início medíocre, nomeadamente na segunda ronda (vitória sobre De Jong, 176º do ranking, por 6-3, 6-4, 2-6 e 6-2), rapidamente encontrou o seu lugar.

Nos quartos de final, contra um excelente Tsitsipas, fez o seu melhor jogo do torneio, não dando qualquer hipótese ao grego desiludido (6-3, 7-6, 6-4).

Entrevistado na conferência de imprensa, o espanhol começou por falar do seu apuramento, fonte de satisfação evidente: "Estou feliz por estar novamente nas meias-finais aqui em Roland Garros. É sempre especial jogar uma meia-final de um Grand Slam".

Em relação ao seu futuro adversário, o homem que tem estado tão bem este ano, um certo Jannik Sinner, o número 3 do mundo não só se mostrou motivado como também cheio de elogios: "Jogar contra o Jannik (Sinner) é um desafio muito difícil, mas estou pronto para o enfrentar. De facto, jogar contra ele é como correr uma maratona, de um lado ao outro do court. Ele não faz nenhuma jogada má.


Tudo o que faz, fá-lo na perfeição. A sua qualidade de remate é incrível e também se movimenta muito bem. Em cada bola, em cada ponto, ele leva-nos ao limite.

É muito difícil, mas, ao mesmo tempo, adoro. Adoro este tipo de jogo, este tipo de desafio em que temos de lutar por cada ponto. Os jogos que disputámos no passado foram assim e gostei muito. Gosto de ter de encontrar soluções, de encontrar uma forma de o vencer.

Como em Indian Wells, onde perdi o primeiro set por 6-1, antes de encontrar uma forma de o colocar em apuros (Alcaraz venceu as meias-finais do torneio por 1-6, 6-3 e 6-2). No ténis, é muito bom tentar encontrar a solução certa.

Quanto às suas ambições, "Carlito" não hesitou em colocar-se no papel de outsider: "Provavelmente vou estar um pouco mais nervoso antes do jogo. É um dos desafios mais difíceis para mim hoje. Ele é o melhor jogador do mundo, é mesmo o número 1 mundial, por isso não posso ser considerado o favorito.
A única vez que o vi ter dificuldades neste torneio foi no primeiro set contra Moutet. Depois disso, conseguiu melhorar o seu jogo e jogar um ténis incrível.

Vai ser um jogo muito interessante. Assim que o sorteio foi feito, penso que toda a gente queria ver este jogo e estou ansioso por jogá-lo.