Gasquet relativiza os seus fracassos em Grand Slams: "Não foi um problema mental".
A poucos meses de se retirar em Roland Garros, Richard Gasquet falou ao Eurosport sobre a sua carreira e o que lhe faltou para ganhar um Grand Slam, um título com que todos os tenistas sonham um dia.
O natural de Biterrois não deu desculpas quando questionado sobre o seu nível contra uma geração de ouro (Federer, Nadal, Djokovic, entre outros): "A geração contra a qual joguei foi monstruosa. A geração mais forte do ténis.
Eu ainda estava em sétimo lugar no ranking mundial e joguei as meias-finais do Grand Slam. Mas eu não era tão forte. Não se deve procurar coisas mentais.
Isso é muito francês. Honestamente, não foi um problema mental quando perdemos. Foi o facto de eles terem jogado melhor do que nós. Em termos de intensidade, fisicalidade e força mental, eles foram mais fortes.
É impossível ser mentalmente fraco quando se está no top 10. É um pouco como o pouco conhecimento que as pessoas têm do ténis. Em termos de ténis, podíamos ter feito mais progressos.
O meu serviço e o de outros jogadores franceses também tinham os seus pontos fracos. E quando se vê os melhores...
Djokovic, não vejo nenhuma fraqueza, nem o Nadal. Não vamos falar do Federer.
Às vezes é preciso ser um pouco mais cartesiano e saber um pouco mais sobre ténis.