Na véspera do Open de França, Alcaraz diz: "Não me sinto libertado".

Para a maioria das casas de apostas, Carlos Alcaraz é o grande favorito para este Roland-Garros 2024. No entanto, o espanhol chega a Porte d'Auteuil com uma confiança comedida.

Magnífico vencedor em Indian Wells, perdeu desde então alguma da sua soberba forma. Ultrapassado pelo prodigioso Dimitrov em Miami (6-2, 6-4), passou a época no saibro a debater-se com o seu físico. Com o braço direito dorido, só jogou um torneio em terra batida, em Madrid (derrotado nos quartos de final por Andrey Rublev, 4-6, 6-3, 6-2).

Assim, Alcaraz só disputou 4 jogos em terra batida (3 vitórias e 1 derrota) e terá de se recompor rapidamente. Em declarações à Marca, o número 3 do mundo admite estar preocupado. Embora pareça ter conseguido treinar normalmente desde que chegou a França, o medo não desapareceu. Estou a sentir-me melhor. Os treinos estão a correr bem, sem qualquer desconforto. Se me sinto libertado? Não, ainda tenho um pouco de medo. Este medo vai demorar algum tempo a desaparecer. Ainda estou a pensar nisso.

Sempre que bato o meu forehand a cem por cento, no treino ou num jogo, tenho este pensamento na cabeça. Continuo a usar o cachecol, treino com ele e vou mesmo jogar com ele.