No Open de França, Ruud sente-se bem, mas recusa ser considerado favorito: "Não, não me vou colocar na lista".

Casper Ruud é um dos homens em forma nesta época de 2024. Depois de um início de ano decente, a chegada do saibro trouxe-o de volta à vida com uma série de grandes resultados (final em Monte Carlo, título em Barcelona e Genebra). Agora que venceu facilmente a sua primeira ronda (vitória por 6-3, 6-4 e 6-3 sobre Meligeni Alves) e chega a Paris em excelente forma, o norueguês falou na conferência de imprensa.

Reflectindo sobre o seu atual estado de forma, o número 7 do mundo não escondeu que se sente bem: "Esta época, tive o melhor início de sempre, os melhores cinco meses que já tive para começar o ano. Depois, Madrid e Roma foram resultados um pouco decepcionantes para mim, e foi também por isso que decidi ir para Genebra. Queria recuperar o ímpeto jogando novamente. Obviamente, ganhar o torneio é uma coisa boa. Dá-nos confiança.

Mas, se repararmos, este ano houve diferentes vencedores no saibro e, só nos três torneios Masters 1000, houve três vencedores diferentes. Digamos apenas que os três primeiros (Djokovic, Sinner, Alcaraz) não ganharam nenhum torneio importante em terra batida este ano, por isso tenho a certeza de que estão ansiosos por um grande título. Tenho a certeza de que virão aqui com muita motivação e que tentarão ter um bom desempenho aqui. Vai ser interessante".

Quando lhe foi pedido que indicasse um favorito, Ruud deixou-se deliberadamente de fora do debate: "Não, não me colocaria na lista porque não me quero colocar sob pressão, mas colocaria o Novak na lista, isso é certo. Para mim, mesmo que Novak não tenha tido o melhor ano de sempre ou o mesmo nível, penso que continua a ser o favorito. É o cabeça de série número 1 e tem 24 torneios no seu currículo (no Grand Slam), por isso, se há alguém que sabe quando está no topo do seu jogo, é ele."