O estatuto de Mirra Andreeva mudou: "Agora sinto uma certa pressão porque as pessoas esperam certas coisas de mim".
Mirra Andreeva está a deixar a sua marca no Dubai. A russa de 17 anos chegou à maior final da sua carreira, eliminando a número 2 mundial Iga Swiatek nos quartos de final após um jogo controlado (6-3, 6-3).
A 14ª classificada do ranking mundial confirmou o feito nas meias-finais, eliminando Elena Rybakina (6-4, 4-6, 6-3) num jogo emocionante.
Este sábado, contra Clara Tauson, Andreeva vai tentar conquistar o título mais prestigiante da sua carreira, depois de já ter ganho um troféu do WTA Tour em Iasi, em julho de 2024. Entretanto, a russa falou sobre a sua mudança de estatuto.
"Honestamente, depois de jogar em Doha e perder na segunda ronda (para Rebecca Sramkova) com muitas oportunidades, estava a sentir-me um pouco em baixo.
No ano passado, não joguei muito bem nestes courts no Dubai, por isso disse a mim própria: 'OK, o que quer que tenha acontecido não interessa, vou jogar e veremos'.
No final, quando não pensamos no que vai acontecer, acaba sempre por ser um dos melhores torneios da nossa carreira. Não sei se é um paradoxo ou o quê, mas é assim que as coisas são.
Agora, sinto uma certa pressão porque as pessoas esperam certas coisas de mim. Dizem: "Ela vai ser a número um, vai ganhar Grand Slams, vai ser uma grande jogadora.
É mais fácil para mim pensar que essas pessoas estão a dizer isso porque provavelmente têm medo da minha forma de jogar.
Isso ajuda-me a entrar em court para provar a mim própria que sou suficientemente forte para aguentar a pressão e ganhar estes jogos de alto nível", garantiu Andreeva ao Punto De Break.
Dubaï 
