Roland-Garros revela os seus wild-cards, Thiem não aparece na lista
O segundo Grand Slam está a aproximar-se rapidamente. O torneio arranca a 26 de maio, com a qualificação a começar na segunda-feira, dia 20. Na terça-feira, o torneio fez um anúncio há muito aguardado com a publicação da sua lista de convidados masculinos e femininos.
Do lado masculino, estão Alexandre Muller, Richard Gasquet, Giovanni Mpetshi Perricard, Harold Mayot, Terence Atmane e Pierre-Hugues Herbert. Adam Walton e Nicolas Moreno de Alboran foram igualmente acrescentados à lista (convites resultantes de um acordo entre as federações australiana, americana e francesa).
Do lado feminino, Alizé Cornet, Fiona Ferro, Elsa Jacquemot, Kristina Mladenovic, Chloé Paquet e Jessika Ponchet receberam convites. Ajla Tomljanovic e Sachia Vickery foram seleccionadas para receber convites numa base contratual.
Há duas ausências importantes. Em primeiro lugar, Diego Schwartzman (142º esta semana), semifinalista em 2020, que terminará a sua carreira em fevereiro de 2025, não receberá um convite. Se quiser participar no sorteio uma última vez, terá de passar pela fase de qualificação.
O pior de tudo é que Dominic Thiem, cinco vezes quartos de final, quatro vezes semifinalista e duas vezes finalista em Paris, não tem um wild card. Para um jogador que, durante vários anos, foi amplamente considerado como o segundo melhor jogador do mundo na superfície, depois de Rafael Nadal, esta é uma escolha chocante. Agora que "Domi" anunciou a sua retirada no final da época, o austríaco merecia, sem dúvida, muito mais atenção por parte do torneio e da federação.
Resta-nos esperar que saia das eliminatórias ou que haja desistências suficientes para que, apesar de tudo, consiga entrar no sorteio final (6º suplente).
Seja como for, a questão mantém-se: esta escolha justifica-se ou é uma clara falta de respeito pela carreira de Thiem?