Wawrinka, a sua paixão intacta: "Sou o jogador mais velho, mas continuo a ser uma criança na cabeça".

Stan Wawrinka teve uma estreia bem sucedida no Open de França de 2024, no domingo. Dominou Andy Murray em 2 horas, 18 minutos e 3 sets (6-4, 6-4, 6-2) na sessão nocturna no Court Philippe Chatrier. É verdade que é o jogador mais velho do sorteio (39 anos), mas o suíço não está a pensar em terminar a sua carreira. Foi o que explicou a Alex Corretja (finalista do torneio em 1998 e 2001) após o seu encontro. Ao mesmo tempo, revelou os segredos do seu famoso backhand a uma mão.

Wawrinka: "Porque é que continuo a jogar? É para estar aqui (no Court Philippe Chatrier), em frente a tantos adeptos, com tanto apoio, e isso dá-me muitas emoções. É isso que me dá coragem para continuar. Sou apaixonado por este desporto. Acho que sou o jogador mais velho do sorteio do torneio, mas na minha cabeça ainda sou um miúdo. Por isso, tento divertir-me o mais possível. Enquanto puder viver momentos como este, só quero continuar a jogar. [...]

O segredo do meu backhand? O primeiro segredo é o trabalho, o treino. E não há outro segredo. São horas e horas no campo. Para mim, não há segredos para além do trabalho árduo. Tenho a sorte de gostar disso, de ser apaixonado pelo que faço, de ir para o campo e treinar com a minha equipa, que está sempre a pressionar-me. É sempre um prazer. E para o backhand, é tão simples como isso: pões a raquete atrás de ti, pões a perna (direita) à frente, bates ao longo da linha e, se tiveres sorte, ganhas."