A opinião de Lopez sobre um alívio do calendário: «Quando se tenta resolver o problema, depara-se com uma multitude de obstáculos»

O antigo tenista profissional espanhol Feliciano Lopez abordou as críticas dos jogadores relativamente ao calendário.
Ex-12º jogador mundial, Feliciano Lopez reformou-se em 2023 após 26 anos de carreira. Atualmente diretor da fase final da Taça Davis, o natural de Toledo mantém, claro, um olho atento aos desempenhos dos jogadores no circuito ATP.
Nas últimas horas, o homem de 44 anos foi questionado sobre a situação da duração da época e abordou o facto de os jogadores criticarem um calendário que, na sua opinião, deveria ser menos carregado.
«As queixas sobre o calendário remontam a há muito tempo e não parecem prestes a parar. Por um lado, compreendo alguns jogadores quanto à extensão do calendário, mas quando nos sentamos, colocamos o calendário à nossa frente e tentamos resolver este problema, deparamo-nos com uma multitude de obstáculos.
É a realidade. É muito difícil encontrar um equilíbrio entre o aumento do prize money e o encurtamento do calendário. Há quatro torneios do Grand Slam que também marcam o crescimento dos outros torneios... Há muitas coisas que tornam difícil estabelecer um calendário mais curto.
Jogo ténis há muitos anos e compreendo que a época possa ser longa, mas não é assim tão fácil encontrar uma solução. Alguns torneios são obrigatórios, outros não.
Os jogadores também podem escolher os torneios em que participam ou não, e penso que é importante escolher bem os torneios em que se participa para chegar ao final do ano o mais frescos possível.
Compreendo as críticas, mas quando se tem o calendário à frente dos olhos, não é assim tão fácil fazer um calendário que satisfaça toda a gente», afirmou assim Lopez nas últimas horas ao meio de comunicação ibérico AS.