A façanha de Tsonga em Toronto, já lá vão 11 anos
Há 11 anos, Jo-Wilfried Tsonga fazia delirar os fãs tricolores ao conquistar Toronto. O francês, em chamas, varreu Djokovic, Murray e depois Federer na final numa semana lendária. Desde então? Nenhum outro título em Masters 1000 para França.
10 de agosto de 2014. Jo-Wilfried Tsonga acabava de realizar o que muito poucos jogadores podem gabar-se de ter conseguido na carreira: vencer três membros do Big Four, Djokovic, Murray e Federer, numa única semana, e conquistar um título em Masters 1000.
Era um verão abrasador no Canadá, e foi lá que Tsonga, então com 29 anos, desafiaria a lógica e a ordem estabelecida do ténis mundial. Depois de eliminar sucessivamente Novak Djokovic (nº1 mundial, 6-2, 6-2) nos oitavos-de-final, Andy Murray (nº9, 7-6, 4-6, 6-4) nos quartos-de-final, e depois Grigor Dimitrov nas meias-finais (6-4, 6-3), enfrentou Roger Federer, lenda viva, na final. Resultado: uma vitória em dois sets (7-5, 7-6).
«Naquela semana, era imbatível. Sentia-me invencível. Estava a jogar o melhor ténis da minha vida», declarou Jo-Wilfried Tsonga na altura.
Mas desde essa final canadiana, nenhum jogador francês conseguiu conquistar um título em Masters 1000. Nem Gaël Monfils, nem Richard Gasquet, nem Lucas Pouille, nem Ugo Humbert.
