« Aprendi imensas coisas sobre mim mesma durante o ano », garante Jovic

Iva Jovic, grande promessa do ténis americano, conquistou o seu primeiro título de carreira nos últimos meses.

A ascensão fulgurante de Jovic continua semana após semana. A jovem jogadora de 17 anos, que venceu o seu primeiro título no circuito principal no WTA 500 de Guadalajara em setembro, é agora a 35.ª do mundo.

Numa entrevista recente, falou sobre a sua nova vida no circuito WTA, os seus sonhos nos maiores torneios do mundo e a sua evolução na preparação dos jogos em comparação com os seus inícios.

« Falo regularmente com raparigas que estavam nos Juniores, nomeadamente a Tereza (Valentova), que é uma grande amiga minha. A Coco (Gauff) cumprimenta sempre, e as outras jogadoras americanas também são muito simpáticas. Claro, há também as sérvias, a Olga (Danilovic) e a Aleksandra (Krunic).

Quando treinamos com alguém, construímos naturalmente uma relação. À vezes, elas dão-me conselhos, especialmente sobre as derrotas. Dizem-me para não ficar demasiado frustrada após os jogos, porque há muitos torneios, que ainda tenho tempo pela frente e que devo simplesmente continuar a trabalhar para melhorar todos os dias.

Não é fácil. Não por causa da pressão, mas porque adoro ganhar e detesto perder. Logo que perco um jogo, é muito difícil para mim e geralmente não durmo bem na noite seguinte. Mas ainda há muitos jogos à minha espera, sei que haverá vitórias e derrotas.

Sei que não posso viver constantemente nesta montanha-russa emocional, senão vou enlouquecer. Estou a trabalhar nisso e já me sinto melhor, mas ainda tenho muito a progredir. Os meus sonhos à noite são por vezes estranhos, mas são quase todos sobre ténis.

Sonho que ganho um torneio, que algo incrível acontece. Depois, acordo e penso: 'Oh não, realmente pensei que tinha acontecido.' Os meus sonhos são sobre os grandes torneios que quero vencer, e depois acordo um pouco triste! Mas talvez seja um bom presságio.

Em comparação com o que aconteceu desde o US Open 2024, diria que estou mais madura, e acho que é verdade. Aprendi imensas coisas sobre mim mesma durante o ano. Isso ajuda-me, especialmente na minha forma de treinar e de pensar.

Antes, fazia algumas coisas de forma aleatória, tudo era novo e não tinha rotinas. Estava realmente nervosa. Mas agora, tenho a sensação de que a vida no circuito WTA é normal », garantiu Jovic à Clay.