Dimitrov : "Alcaraz é como um explosivo. É espetacular".
Grigor Dimitrov fez um jogo fantástico para derrotar Carlos Alcaraz nos quartos de final de Miami, na quinta-feira. Ficou muito satisfeito com o seu desempenho e foi isso que nos disse na conferência de imprensa logo após o jogo. O búlgaro também explicou o respeito e a admiração que tem pelo espanhol.
Grigor Dimitrov: "Sinto-me bem. Mas ainda não estou a festejar nada, porque tenho de voltar a jogar amanhã (sexta-feira). Por isso, estou a tentar manter-me concentrado. É assim que é o nosso desporto. É claro que se aprecia, que se está muito feliz com a vitória atual, mas depois é preciso seguir em frente e começar a concentrar-se no próximo jogo (contra Zverev).
Neste momento, estou muito satisfeito por ter conseguido ultrapassar este jogo, por ter conseguido ultrapassá-lo desta forma. E já tenho um outro jogo para disputar. Mas, mais uma vez, estou muito orgulhoso de mim próprio por ter conseguido fazer um jogo tão bom e limpo no geral. Estou muito grato por estar novamente tão longe num evento Masters 1000. Estou muito entusiasmado com o que se segue.
É claro que quando se ganha um encontro desta forma, podemos sentir que temos a chave contra o nosso adversário. Mas, mais uma vez, o Carlos é tão... Vejo-o sempre como um explosivo (um foguete). Ele é fantástico. Adoro vê-lo jogar. Adoro treinar contra ele, competir contra ele. Quer dizer, sou 12 anos mais velho do que ele, por isso é muito divertido para mim desafiar-me a mim próprio. É uma grande oportunidade para mim.
Mas também não o podemos deixar bater a bola. Vimos o que aconteceu quando eu estava a ganhar um break no segundo set. Ele quebrou-me logo a seguir para voltar ao 4-4, e não havia absolutamente nada que eu pudesse fazer. Então, posso ficar zangado? Sim, posso, mas não havia razão para o fazer. Só tinha de ser paciente. Estava consciente do que estava a acontecer e de como estava a acontecer. E sabia que, se tivesse outra hipótese e oportunidade, poderia realmente intervir. E foi isso que aconteceu, penso eu, no 5-4 para concluir o encontro. Não recuei, continuei a acreditar no jogo que estava a fazer e, mais uma vez, a execução foi muito boa".
A Fan Week no ténis: a revolução do US Open e a tradição de Wimbledon, um fenómeno em plena expansão 
Quando as qualificações se tornam um espetáculo: a metamorfose da Opening Week em Melbourne e em Paris 
De um combate pela igualdade a um espetáculo mediático: a história da «Batalha dos Sexos» 
A era digital do ténis: desafios e influências das redes sociais sobre os jogadores