« É a nossa geração que desapareceu », Tsonga evoca os Quatro Mosqueteiros

Reformado desde 2022, Jo-Wilfried Tsonga continua a acompanhar a atualidade do ténis. O natural de Le Mans, antigo 5.º jogador mundial, vencedor por duas vezes em Masters 1000 e finalista em Grand Slam e nas ATP Finals, teve uma bela carreira apesar da presença do Big 3.
Nas últimas horas, o homem de 40 anos concedeu uma entrevista à Univers Tennis na qual foi questionado sobre a geração dos Quatro Mosqueteiros franceses na qual evoluiu com os seus amigos Gilles Simon, Richard Gasquet e Gaël Monfils.
« Para nós, é uma parte de nós que se vai. De certa forma, temos destinos um pouco ligados. Estivemos em internato juntos, estivemos na equipa de França. Todos fizemos bons percursos, estando no top 10 em alturas mais ou menos semelhantes.
O último que resta é o Gaël (Monfils). Um dia, ele vai partir (a entrevista foi gravada antes do anúncio da reforma de Monfils para 2026). É a nossa geração que desapareceu, é oficial.
Penso que é uma verdadeira proeza ainda lutar com os jovens. Sempre que vejo o Gaël, digo-lhe: 'Não tens vergonha de bater em miúdos de 18 anos? É preciso pendurar as raquetes!'
Ele tinha-me dado um objetivo de jogar pelo menos até aos 40 anos. Tanto melhor para ele, tem de aproveitar. Na altura, fizemos uma aposta entre nós para saber qual ia reformar-se primeiro.
As apostas eram que eu ia parar primeiro, e foi o que aconteceu (em Roland-Garros 2022), e que depois ia ser o Richard (Gasquet, que parou em Roland-Garros este ano), o Gilles (Simon, que se reformou após Paris-Bercy 2022) e o Gaël. Já na altura pensávamos que ele seria o último a parar », assim garantiu Tsonga aos nossos colegas da Univers Tennis nas últimas horas.