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«Ela ganha menos, mas continua a atrair milhões»: o mistério Emma Raducanu

Ela ganha menos partidas mas continua a cativar as maiores marcas mundiais.
«Ela ganha menos, mas continua a atrair milhões»: o mistério Emma Raducanu
© AFP
Arthur Millot
le 17/12/2025 à 17h05
3 min to read

Embora os seus resultados desportivos tenham dificuldade em acompanhar a proeza do US Open 2021, Emma Raducanu estaria prestes a assinar um novo contrato XXL com a Uniqlo.

Um paradoxo fascinante que levanta questões: por que razão a britânica continua a ser uma das jogadoras mais rentáveis do ténis mundial?

Uma rutura estratégica com a Nike que diz muito

Emma Raducanu estaria prestes a virar uma página importante da sua jovem carreira.

Após vários anos de colaboração, a campeã do US Open 2021 deverá pôr fim à sua parceria com a Nike, para se comprometer com um novo contrato muito lucrativo com a Uniqlo.

Uma escolha longe de ser insignificante, que confirma uma realidade por vezes esquecida: o valor comercial de Raducanu permanece excecionalmente elevado, apesar da ausência de resultados marcantes desde a sua conquista em Nova Iorque.

US Open 2021: o momento que mudou a sua vida

É difícil exagerar o impacto do US Open 2021. Vinda das qualificações, Emma Raducanu realizou uma das proezas mais incríveis da história do desporto ao conquistar o título sem perder um único set.

Em poucas semanas, passou do estatuto de promissora esperança a estrela mundial do ténis.

Esta façanha desencadeou uma corrida espetacular de patrocinadores. British Airways, Vodafone, Tiffany & Co, Dior, Evian, Wilson ou ainda HSBC, todas queriam associar a sua imagem a esta jovem jogadora.

Expectativas desmedidas, depois a realidade do circuito

Mas o ténis profissional não perdoa nada. Lesões repetidas, pressão mediática constante, Raducanu foi rapidamente travada na sua ascensão.

Resultado: desempenhos irregulares e a impossibilidade de confirmar imediatamente o seu estatuto de campeã de topo.

Por isso, alguns patrocinadores iniciais optaram por não renovar o seu compromisso. Uma decisão lógica numa indústria frequentemente impiedosa. No entanto, o cerne do fenómeno Raducanu nunca desapareceu.

Uma popularidade intacta e uma história que continua a fascinar

Mesmo longe dos cumes do ranking WTA, Emma Raducanu continua a ser uma das jogadoras mais comentadas do circuito. Cada regresso, cada lesão suscita debates e análises.

Mas por que tamanho entusiasmo?

Instagram, influência e nova geração

Um dos elementos-chave: o seu poder nas redes sociais. Com quase três milhões de seguidores no Instagram, Raducanu tornou-se uma influenciadora de topo no desporto feminino.

Para as marcas, a equação é simples: visibilidade global, público jovem, imagem positiva e forte ligação emocional.

Na Grã-Bretanha em particular, o seu impacto foi colossal. Após a sua conquista no US Open, o interesse das raparigas pelo ténis disparou, um fenómeno ainda percetível hoje.

Uniqlo, Federer… um paralelo assumido?

A possível parceria com a Uniqlo não é insignificante. A marca japonesa já tinha dado um golpe forte ao recrutar Roger Federer após a sua rutura com a Nike, num dos contratos mais emblemáticos do desporto moderno.

Se Emma Raducanu seguir esta trajetória, espera sem dúvida reproduzir este sucesso: desempenho desportivo, longevidade mediática e poder comercial.

Raducanu, muito mais do que um ranking

Em última análise, o valor de patrocínio de Emma Raducanu assenta numa verdade simples: ela tornou-se uma marca por direito próprio.

A sua história única, a sua influência cultural e a sua aura internacional continuam a cativar, mesmo quando as vitórias tardam a regressar.

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Emma Raducanu
29e, 1563 points
Roger Federer
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