« Gosto de ver caras novas, nunca se sabe quem vai ganhar », afirma Muguruza sobre o circuito feminino
Garbiñe Muguruza, diretora das WTA Finals, vai ver nas próximas horas e durante uma semana as oito melhores jogadoras da temporada em ação em Riade.
Muguruza continua a ser uma seguidora assídua do ténis. Enquanto a espanhola se reformou, a ex-jogadora profissional de 32 anos é a diretora das WTA Finals de Riade e aproveitou o evento para conceder uma entrevista aos media espanhóis.
Ela aborda assim o nível do circuito feminino em Grand Slam, que viu quatro jogadoras diferentes sagrarem-se esta temporada (Keys no Open da Austrália, Gauff em Roland-Garros, Swiatek em Wimbledon e Sabalenka no US Open). A ex-número 1 mundial também falou sobre as chances de Sabalenka vencer o Masters pela primeira vez na sua carreira esta semana.
« Sempre houve jogadoras que tiveram dificuldades neste torneio, que é muito difícil. Por uma razão ou outra, ainda não ganharam as WTA Finals. É um torneio que se disputa em poucos dias. Mas acho que Sabalenka está em muito boa forma e é uma boa candidata este ano, porque já não tem a pressão de ser número um.
Ela já tem a garantia de permanecer no topo do ranking, aconteça o que acontecer, até ao final do ano, e já não tem essa preocupação e esse peso do ano passado, sobre se será número um ou não. Graças a isso, vejo-a como uma candidata. Talvez seja o ano dela.
Gosto do facto de terem havido quatro jogadoras diferentes a vencerem um Grand Slam esta temporada, porque cada uma tem um estilo diferente. Mesmo no caso de Iga Swiatek, que ficou surpresa por vencer Wimbledon, mas que tem um jogo que se pode adaptar à relva.
Gosto desta situação e do facto de já não ser como antes, em que as mesmas ganhavam tudo. Gosto de ver caras novas. Nunca se sabe quem vai ganhar. Acho fixe haver um nível de competitividade assim », afirmou Muguruza ao Mundo Deportivo.
Riyadh