Zheng e Vekic, de costas uma para a outra, antes de se defrontarem na final olímpica (1-1)
Não foi a final de singulares femininos que esperávamos nos Jogos Olímpicos de Paris.
Perante o ultra-domínio de Iga Swiatek na superfície, todos esperavam que ela ganhasse o ouro. Acabou por cair na meia-final e terá de se contentar com o bronze, que conquistou na sexta-feira. Assim, é Qinwen Zheng, de 21 anos, sétima classificada no ranking mundial, que vai tentar dominar Dona Vekic, que parece ser imparável.
Numa final que tem tanto de intrigante como de imprevisível, nenhuma das jogadoras terá a vantagem do confronto, já que as duas só se defrontaram duas vezes, com uma vitória para cada uma.
A croata venceu o primeiro encontro em Courmayeur, em 2021 (7-6, 6-2), quando a chinesa ainda nem sequer tinha entrado no top 150 mundial. Dois anos mais tarde, foi Zheng quem saiu vitorioso do seu reencontro em Zuhai, em 2023 (6-4, 6-7, 6-4).
Assim, dada a falta de história e a ausência de um encontro em terra batida, é difícil dizer qual dos dois jogadores terá vantagem psicológica sobre o outro, embora o chinês pareça um pouco mais à vontade no ocre.
Vemo-nos esta tarde para saber qual destes dois campeões levará o ouro!