O termo Fan Week é cada vez mais popular no desporto. Com o objetivo de dinamizar o ténis e torná-lo atrativo aos olhos de todos, este evento, que se tornou indispensável em alguns torneios de maior relevo, conhece um sucesso crescente.
Durante muito tempo considerada como uma simples entrada em cena antes do grande espetáculo, a semana das qualificações impõe‑se agora como um evento por direito próprio. Entre emoções brutas, inovações espetaculares e afluência recorde, a Opening Week está a abalar os códigos do ténis mundial.
Em 1973, Billie Jean King fez muito mais do que derrotar Bobby Riggs: destronou um símbolo. Cinco décadas mais tarde, a «Batalha dos Sexos» renasce entre Aryna Sabalenka e Nick Kyrgios, mas desta vez o combate parece ter perdido a alma.
As redes sociais abriram uma era inédita para o ténis: aquela em que a notoriedade se constrói tanto no court como no Instagram. Mas até onde pode ir esta busca de visibilidade sem fazer vacilar o equilíbrio dos jogadores?
Na véspera do choque entre Aryna Sabalenka e Nick Kyrgios em Dubai, Alizé Cornet denuncia uma exibição «absurda» que, segundo ela, prejudica a imagem do ténis feminino.
Ela não tinha batido uma bola em competição desde o final de 2023. E, no entanto, o seu nome reaparece na lista das qualificadas do Aberto da Austrália de 2026.
Das irmãs Williams a Alizé Cornet, dos patrocinadores aos circuitos ATP e WTA, o debate sobre a igualdade salarial no ténis nunca foi tão intenso. Entre progressos inegáveis e desigualdades persistentes, o desporto rei da raquete confronta-se com as suas contradições.
Lágrimas, ovações e despedidas: a temporada 2025 ficará gravada como a das grandes saídas. De Simona Halep a Richard Gasquet, passando por Petra Kvitova, muitos campeões escolheram fechar o capítulo das suas carreiras.