Dimitrov aborda a dificuldade do revés a uma mão e dá a sua opinião sobre o ranking ATP: «Estou-me completamente a cagar...»
Finalista em 2024, Dimitrov está, por agora, bem encaminhado nesta edição de 2025 do Masters 1000 de Miami.
Classificado para os oitavos de final, o búlgaro derrotou Khachanov na ronda anterior (6-7, 6-4, 7-5).
Numa entrevista concedida à Tennis Channel, o jogador de 33 anos falou sobre a dificuldade do revés a uma mão:
«Sempre joguei com um esquema único porque tenho um revés a uma mão. Estou habituado a lidar com essa diferença.
O tenista tem sempre de se adaptar e ajustar diferentes coisas, por isso compreendo perfeitamente os jogadores que apostam em mudanças a determinado momento das suas carreiras.
O jogador tem sempre a tendência de procurar essa melhoria, de explorar um novo elemento. O meu padrão de encordoamento é 18-18 há muito tempo.
Sou um jogador que precisa de ter essa sensação constante entre a bola e a raquete, por isso é o que funciona para mim.»
Quanto aos pontos que tem a defender em Miami, o número 15 mundial explicou a forma como encara o assunto:
«Da minha parte, decidi há muito tempo não prestar muita atenção a essas coisas, prefiro concentrar-me no meu jogo e viver um dia de cada vez com mais liberdade.
Estou-me a cagar se perco pontos, o que me interessa é como me sinto no court. Se comparar esses dois sentimentos, o que realmente me interessa é o segundo.»
Dimitrov enfrentará Nakashima nos oitavos de final.
Miami