Djokovic reflecte sobre a sua dificuldade em vencer o Open de França: "Senti-me frustrado por não conseguir ganhar este título".
Novak Djokovic teve de esperar até 2016 e três finais perdidas (para Nadal, em 2012 e 2014, e para Wawrinka, em 2015) para finalmente pôr as mãos no troféu do Open de França.
Foi aos 28 anos que se tornou finalmente numa das lendas que ganharam todos os Grand Slams do calendário.
Numa entrevista à Head, em que recorda os momentos altos da sua carreira, Djokovic partilhou as suas emoções sobre a vitória sobre Andy Murray na final: "Sempre sonhei em ganhar Wimbledon e ser o número 1 do mundo.
Quando isso aconteceu, perguntei-me qual seria o meu próximo objetivo.
Era ganhar o maior número possível de Grand Slams, mas também ganhar todos. O Open de França era o único que me faltava.
Em 2016, já tinha perdido várias finais e senti-me muito frustrado por não ter ganho esse título. Mas, ano após ano, fui-me aproximando cada vez mais.
Finalmente aconteceu em 2016, diante de um dos meus ídolos de infância, Gustavo Kuerten.
Depois da vitória, perguntei-lhe se podia copiar a sua celebração e fazer um coração no saibro.
Ele concordou e eu fiz. Naquele momento, eu era o vencedor de todos os Grand Slams seguidos, por isso foi algo único."