Draper, com a cabeça nos ombros: "Não sou um exibicionista".
Jack Draper é um dos maiores talentos do ténis britânico. O canhoto de 23 anos alcançou a sua primeira meia-final de um Grand Slam no Open dos Estados Unidos no final da época.
No entanto, Draper é um homem tranquilo fora do court e está empenhado na luta contra a doença de Alzheimer.
A sua avó é afetada pela doença e, no início de dezembro, organizou um Passeio pela Memória para angariar fundos para a investigação da doença.
Em entrevista ao The Athletic, o vencedor dos torneios de Estugarda e Viena deste ano falou sobre o seu estado de espírito quando não está a jogar.
"Num desporto individual, estamos sempre concentrados em nós próprios. Isso é importante para mim, especialmente porque espero progredir na minha carreira.
Mas também tenho um objetivo na minha vida fora do ténis. Não vejo o que faço no court como algo muito impressionante.
Dizer isto pode ser visto com estranheza porque sou o 15º do mundo, mas se sair e conhecer outras pessoas, nunca vou falar das minhas prestações no ténis.
Na minha opinião, o que faço no campo não é excecional. E digo isto a sério, apesar de jogar profissionalmente durante todo o ano.
Não sou um exibicionista, conduzo sempre um Polo em segunda mão", explica.