« É sobrevivência »: Rinderknech denuncia condições extremas em Xangai

Espectadores encharcados, jogadores exaustos, calor sufocante: Arthur Rinderknech descreve o inferno que está a viver em Xangai, um torneio onde, segundo ele, « o autocontrolo torna-se vital ».
Durante o Masters 1000 de Cincinnati em agosto, Arthur Rinderknech já tinha criticado a programação dos jogos, disputados sob um sol abrasador e elevada humidade. O francês tinha sido forçado a abandonar na terceira ronda, vítima de um mal-estar em campo.
Algumas semanas depois, Rinderknech repete as suas declarações, mas desta vez em Xangai, onde as condições de jogo muito quentes e húmidas voltam a pesar sobre a saúde dos jogadores.
Foi ao L'Équipe que se pronunciou sobre o assunto, com palavras fortes:
« É difícil conseguir respirar em campo. Não sei se se percebe na televisão, mas é complicado desde o aquecimento. Há uma humidade louca, pior do que nos Estados Unidos no verão. Além disso, sabemos que há muita poluição nas grandes cidades na China e isso não deve ajudar.
Há esta cobertura de nuvens que esmaga tudo. Mas quando o sol aparece, rapidamente ultrapassamos os 30 graus. Tudo isto faz com que seja difícil. [...] Esta semana, é um torneio de ténis, mas há uma parte da batalha que não tem nada a ver com o ténis. É sobrevivência, é gestão para conseguir encontrar os meios de impor-se.
O autocontrolo é importante. É preciso saber otimizar o corpo. Quando vejo o público com pessoas encharcadas nas bancadas, mesmo estando habituados, penso que não somos os únicos a ter dificuldades. »