« Estou tão feliz por poder retribuir ao meu país tudo o que ele me deu», garante Eala, a jogadora que está a brilhar pelas Filipinas

Alexandra Eala marcou presença em Miami com performances impressionantes no início da temporada. Enquanto se dirige para novos desafios, partilha as suas inspirações e o desejo de homenagear as Filipinas através do ténis.

Eala é uma das revelações da temporada de 2025. A jogadora filipina, atualmente 61.ª do ranking mundial, realizou um percurso fabuloso no WTA 1000 de Miami, onde venceu Jelena Ostapenko, Madison Keys e Iga Swiatek, antes de cair às portas da final frente a Jessica Pegula.

Agora firmemente instalada no top 100, Eala, de 20 anos e atualmente qualificada para os quartos de final do torneio WTA 250 de São Paulo (onde enfrentará a indonésia Janice Tjen), concedeu uma entrevista ao meio de comunicação Clay, na qual fala sobre o seu país, as Filipinas, que representa com as suas performances desportivas.

«A representação de um modelo no ténis é muito importante, porque é uma fonte de inspiração. Mas não acho que devamos limitar-nos ao nosso país para encontrar inspiração. No meu caso, fui inspirada por Sharapova, por exemplo, porque ela era muito agressiva e mentalmente forte.

Mas, por outro lado, também admirei Li Na, porque ela era asiática. Podemos encontrar inspiração em qualquer pessoa. Sinto-me tão sortuda hoje, e por vezes é difícil de acreditar, porque quando pensamos nisso, há 115 milhões de habitantes nas Filipinas e eu sou a primeira tenista da história do país.

Às vezes é completamente louco. Mas estou tão feliz por poder retribuir ao meu país tudo o que ele me deu, de qualquer forma que seja. O percurso em Miami ou a segunda ronda no US Open? Acho que ambos foram históricos.

Ambos ocupam um lugar muito especial no meu coração. Diria Miami, porque acho que durou mais tempo. Mas, obviamente, o meu jogo contra Tauson em Nova Iorque foi muito, muito emocionante», garantiu assim Eala.