Müller sobre o prémio em dinheiro: "É por isso que jogo ténis. Este desporto é também o meu trabalho".

Alexandre Müller falou ao L'Équipe sobre a sua semana no Rio. Explicou as razões que o levaram a escolher a América do Sul e o seu grau de satisfação.
"Perguntei aos jogadores que já tinham feito a viagem. Todos me disseram que as condições eram difíceis e muito diferentes da Europa.
Eu podia ter optado pela opção mais fácil e jogado no Dubai, onde vivo. Podia ter jogado praticamente em casa e ter-me juntado à minha namorada no nosso sofá à noite.
Mas optei por vir aqui, ao Rio, para viver uma experiência diferente. E ainda bem que o fiz, porque jogar a final de um ATP 500 é algo que nunca tinha feito antes...
O primeiro objetivo era jogar no sorteio principal sem passar pelas rondas de qualificação.
E isso é mais acessível aqui. Mas também queria mudar, explorar novos horizontes, pôr-me em perigo.
Quanto ao prémio em dinheiro, não escondo que é por isso que jogo ténis. O desporto é também a minha profissão.
Uma carreira é curta, e a minha pode ser ainda mais curta devido aos meus problemas de saúde. É preciso otimizar tudo.
Isso é importante. Por isso, foi uma boa semana para mim. Também em termos de classificação. Vou poder subir e espero ser selecionado para o Open de França. Em suma, estou a ir muito bem este ano.
Müller vai jogar em Acapulco esta semana, onde vai defrontar Frances Tiafoe na primeira ronda.