« Não são fãs de ténis, mas conhecem a Serena», Mouratoglou reitera a sua posição sobre a ausência de estrelas no ténis feminino atual
Em plena quinzena de Roland-Garros, Patrick Mouratoglou fez-se ouvir no estúdio da France TV ao argumentar que o ténis feminino não tem estrelas atualmente.
Um ponto de vista que surpreendeu Alizé Cornet, que atuava como consultora. Alguns dias após esta declaração polémica, Mouratoglou justificou-se na sua conta do Instagram:
«Há uma verdadeira diferença entre ser uma das melhores jogadoras, jogar um ténis incrível e ser uma estrela. Expliquei que, neste momento, o ténis feminino carece de superestrelas. Há uma estrela, que é a Coco Gauff, porque a sua aura é maior do que as outras. Não estou a dizer que não haverá estrelas no futuro.
Disse que houve superestrelas enormes no ténis feminino, como a Serena, a Venus e a Sharapova. Isto é algo que também pode acontecer no ténis masculino. Entre as eras Agassi-Sampras e Roger-Rafa, não havia superestrelas desse nível. Portanto, quando digo isto, não é contra o ténis feminino. O mercado decide isso.
Quando a Serena jogou pela primeira vez no US Open, os bilhetes para a final feminina foram vendidos mais rapidamente do que os da final masculina. As superestrelas enchem os estádios. Também são capazes de ter uma aura fora dos courts.
Peguem num táxi e façam perguntas ao motorista: 'Segue o ténis? Não, não sou fã. Quem conhece?'. 90% das vezes, se perguntar que jogadoras conhecem, respondem: 'Serena'. Nos homens, o Rafa. Os seus nomes vão além do ténis. Estas pessoas não são fãs de ténis, mas conhecem a Serena. Toda a gente a conhece.»