« Os courts cobertos foram sempre os meus preferidos », assegura Auger-Aliassime após o seu sucesso contra Zverev

Félix Auger-Aliassime dominou Alexander Zverev em dois sets esta sexta-feira à noite e conquistou o último bilhete para as meias-finais das ATP Finals de Turim.

Auger-Aliassime conseguiu um bom duplo feito nas últimas horas no Masters. O canadiano de 25 anos conseguiu, de facto, qualificar-se para a última quadra após um sucesso contra Zverev (6-4, 7-6), e assegura também um lugar no top 5 do ranking ATP (a menos que Alex de Minaur vença Jannik Sinner nas meias-finais deste sábado) pela primeira vez na sua carreira.

Aquele que se reencontrará com Carlos Alcaraz este sábado à noite por um lugar na final do torneio de mestres partilhou assim as suas primeiras impressões em conferência de imprensa após ter conseguido eliminar o alemão.

« Num jogo como este, sabe-se que haverá muitos altos e baixos. No final, o que é importante é que as minhas intenções de vencer o jogo me aproximem da vitória. Não foi um ténis perfeito, mas foi suficiente.

Estes dois feitos, as meias-finais e o 5º lugar mundial, são fantásticos. Quando se atinge um nível que nunca se atingiu antes, tanto em termos de resultados como de ranking, tira-se sempre conclusões positivas. É a minha primeira meia-final neste torneio. Antes, era 6º mundial, agora sou 5º, subir mais um degrau não é nada mau.

Penso que a minha capacidade de recuperação e resiliência são qualidades que desenvolvi ao longo dos anos. Tive algum sucesso na minha carreira, mas também momentos difíceis. Os últimos anos não foram fáceis. Esses momentos permitiram-me forjar o meu carácter.

Estou melhor hoje. Estas decisões, como a de não jogar em Metz, são baseadas numa convicção mais forte de fazer o que é bom para mim, sem me comparar aos outros, sem olhar para o que os outros fazem. Se o fizer, acho que serei recompensado, talvez não imediatamente, mas no futuro.

Estou feliz por a minha decisão ter sido a correta e por ter conseguido chegar às meias-finais aqui. 85 vitórias em coberto desde 2020? Isso explica-se em grande parte por ter passado metade das minhas épocas a treinar em pavilhão. Fazia longas viagens fora do Canadá para participar em torneios em Itália ou em França, mas jogava muito em coberto.

O meu estilo de jogo orientou-se para o serviço, a agressividade, a tomada de riscos, e se por vezes se joga em condições ventosas ou diferentes, esses riscos não compensam. Como profissional, depois melhorei em todas as áreas, mas os courts cobertos foram sempre os meus preferidos », desenvolveu assim Auger-Aliassime para o Punto de Break.