Roddick impressionado com a escolha de Evans: "Um dos aspectos mais interessantes da história de Murray".
É uma das histórias dos Jogos Olímpicos.
Embora a reforma de Andy Murray tenha sido um dos acontecimentos mais significativos desta Olimpíada, não se deve subestimar um outro facto, sem o qual o percurso do escocês, que só participou em pares, nunca teria sido possível.
O parceiro do antigo número 1 do mundo foi Dan Evans. O destro de 34 anos era o detentor do título em Washington, um evento disputado ao mesmo tempo que os Jogos Olímpicos. Ao não defender o seu título, Evans perdeu cerca de cem lugares na classificação ATP.
Enganado, Andy Roddick fez questão de sublinhar o sacrifício do homem que ocupa atualmente o 176º lugar do ranking mundial: "Se querem conhecer a história de um homem que se comporta como um verdadeiro ser humano por alguém que respeita e de quem é amigo, eu digo-vos: Dan Evans.
Por não ter aproveitado a oportunidade para defender os pontos que ganhou, ele estará agora algures no 170º lugar do mundo em singulares (176º para ser exato).
Isso significa passar dos Grand Slams, Masters 1000, 250 e 500 para os Challengers deste outono ou jogar as eliminatórias de todos eles.
Porquê tomar a decisão de não defender o maior título da sua vida? Porque quer prestar homenagem a alguém que admira e jogar os Jogos Olímpicos de pares sem pontos, sem dinheiro, com um certo Sir Andy Murray.
Um dos aspectos mais interessantes da história de Murray, para além de dizer adeus a uma lenda, é a decisão de Dan Evans."