Ruud esclarece as coisas: «A minha piada sobre a relva foi mal interpretada»
Ruud: um jogador que não gosta de relva?
Casper Ruud nunca escondeu que a relva não era a sua superfície favorita.
E os números falam por si: apenas 5 vitórias em 13 encontros nesta superfície, um total que questiona para um jogador habituado aos cumes do ranking ATP.
Pior ainda, Wimbledon continua a ser um quebra-cabeças para o norueguês, que nunca ultrapassou a segunda ronda, abandonando mesmo o torneio por duas vezes logo na sua estreia.
«Fui mal interpretado»: Ruud retifica finalmente a frase polémica
Tudo começou com uma declaração em 2022: «Acho que a relva é feita para os golfistas.»
Uma frase proferida num tom de humor, mas que provocou um tsunami de críticas.
Alguns viram nisso uma falta de motivação, outros uma admissão de fraqueza, reforçada este verão quando Ruud preferiu regressar à terra batida de Gstaad em vez de disputar Wimbledon, ainda incomodado por um joelho frágil.
«Acho que a minha piada sobre a relva foi um pouco mal interpretada.
Mas convidado do podcast Tennis Week, o norueguês quis finalmente pôr os pontos nos is.
«Acho que a minha piada sobre a relva foi um pouco mal interpretada. Estava a falar mais do meu nível na relva, que não é muito elevado. Mas obviamente, espero poder melhorar no futuro.»
Longe de querer denegrir a relva, Ruud insiste no seu apego à diversidade do ténis e na sua vontade de progredir.
«A relva e a terra batida são as duas superfícies históricas do nosso desporto. Divirto-me muito na verdade, mesmo que a minha estadia em Wimbledon geralmente não seja muito longa.»
Uma frase que soa como um sorriso, mas também como um início de progresso.
Taça Davis: entre reformas, críticas e cultura nacional
O paradoxo que divide o ténis: entre jogadores exaustos e calendário saturado mas exibições multiplicadas
Formação dos futuros campeões: foco no declínio do modelo público francês face às academias privadas
O padel ameaça o ténis? Imersão na revolução que abala a ordem estabelecida