« Sei que ele ficou muito triste quando eu parei », Borg fala da sua rivalidade com McEnroe
Grandes figuras do ténis, Borg e McEnroe contam, juntos, 18 títulos de Grand Slam em singulares (11 para o sueco, 7 para o americano) e fazem parte dos nomes que marcaram o ténis nas décadas de 70 e 80. Aliás, entre 1978 e 1981, os dois homens enfrentaram-se 14 vezes no circuito principal (7 vitórias para cada), confrontando-se nomeadamente na final de Wimbledon (1980, 1981) e do US Open (1980, 1981).
Acabaram por formar uma das maiores rivalidades da época, até à surpreendente reforma de Borg aos 26 anos. Nestas últimas horas, o sueco falou precisamente da sua relação com McEnroe.
« Quando nos vemos, nunca falamos de ténis »
« Era uma relação amor-ódio. Hoje, somos amigos e mantemos contacto. Quando nos vemos, nunca falamos de ténis. Quero dizer com isso que nunca falámos dos nossos jogos. Tivemos uma grande rivalidade, mas sei que ele ficou muito triste quando eu parei.
John (McEnroe) teria gostado que a nossa rivalidade durasse mais tempo. Às vezes, jantávamos juntos, mas nunca sozinhos os dois. Estávamos sempre acompanhados por outros jogadores. Quando se luta para ser o melhor do mundo, é difícil sentar-se em frente do grande rival. Mas posso dizer que sempre houve uma boa relação entre nós », garantiu ao Marca.
O impacto da guerra no ténis na Ucrânia: apoios financeiros, fundações, instâncias e quebra‑cabeças de todo o tipo
A guerra dos equipamentos: como os contratos de roupa dominam o negócio do ténis
O ténis, novo terreno de jogo da Arábia Saudita
Calvário das lesões e falta de dinheiro: a dupla pena dos tenistas longe das estrelas do Top 100