Ténis: o grande mistério da época baixa – porque é que ninguém sabe realmente como descansar
Enquanto o ténis moderno nunca foi tão exigente fisicamente, uma total falta de clareza persiste em torno de um tema crucial: qual é a trégua ideal para um jogador de topo?
A época baixa, esse grande ponto cego do ténis mundial
É a ironia do ténis moderno: enquanto cada golpe é dissecado, um dos aspetos mais determinantes do desempenho, a gestão da trégua, permanece um território frequentemente contraditório.
De facto, os estudos públicos sobre o assunto variam e, de um especialista para outro, uma informação pode mudar completamente.
Recomendações que mudam… de treinador para treinador
E neste deserto científico, cada campo tem a sua própria religião.
Se um treinador jura que é preciso parar completamente durante duas semanas, um preparador físico pode garantir que «dez dias já é demais» ou que «sem três semanas de trabalho progressivo, um jogador não aguenta o ano».
Resultado: nenhum consenso, a não ser que ninguém sabe realmente.
Uma equação impossível para os jogadores
No centro deste problema, os jogadores são os primeiros a sofrer.
Porque a trégua, esse momento suposto oferecer descanso e reconstrução, transforma-se frequentemente num puzzle impossível: fadiga acumulada após uma época interminável, obrigações patrocinadas, convites muito tentadores para exibições lucrativas.
Uma realidade que é, portanto, brutal: a época baixa já não é um período de descanso, mas uma malabarismo permanente.
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«Ténis: as verdades desconhecidas sobre a época baixa, entre descanso, stress e sobrevivência física», disponível a 13/12/2025.
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