« Tive um ano muito regular, mas não é suficiente para mim »: Kostyuk abre o coração
Marta Kostyuk faz um balanço contrastado da sua temporada de 2025. Se a regularidade é um sinal de progresso, ela confessa com honestidade: "Tive um ano muito regular, mas não é suficiente para mim." Uma reflexão sobre os seus sucessos, frustrações e ambições para o futuro.
Quartas-de-finalista em Doha, Madrid e Toronto e presente na segunda semana do US Open, Marta Kostyuk foi regularmente travada por jogadoras do top 10 como Aryna Sabalenka, Jessica Pegula ou Amanda Anisimova.
Numa entrevista ao Tennis365, a jogadora ucraniana fez o balanço da sua temporada antes de disputar o seu último torneio do ano em Wuhan. 28ª do mundo esta semana, admite estar um pouco desiludida com o seu ano de 2025:
« É a minha última prova do ano, por isso começo a pensar em tudo o que conquistei e pergunto-me se poderia ter feito melhor. Evoluí fora do campo, na minha maneira de fazer as coisas e de encarar a vida.
Mas esbarrei num muro muitas vezes este ano. Perdi muitos jogos contra jogadoras do top 10, especialmente nos torneios do Grand Slam. Cheguei longe em cada um deles, mas não consegui ultrapassar essa barreira contra essas grandes jogadoras.
Na maioria das vezes, estive mesmo perto. Agora que o ano está a chegar ao fim, isso deixa-me com um sentimento de frustração. Tive um ano muito regular e isso é um bom sinal. Mas no geral, sinto que me faltaram esses dois últimos degraus para conseguir vencer essas jogadoras.
Preciso de ter paciência e esperar que a sorte vire a meu favor. Acho que isso vai acontecer. Foi um bom ano, mas estar onde estou não é suficiente para mim. »
Wuhan 
