Tsurenko, em conflito com a WTA, operada à mão direita

Ausente dos courts desde novembro de 2024 e da sua participação com a Ucrânia na BJK Cup, Lesia Tsurenko não para de cair no ranking. Ainda 115ª mundial em janeiro, a jogadora de 36 anos está agora em 278º lugar e não deverá regressar tão cedo.
A ex-23ª jogadora da WTA tinha quebrado o silêncio nas últimas semanas para falar sobre a sua intenção de processar a WTA por violência psicológica, principalmente devido à falta de apoio da entidade às atletas ucranianas desde o início da guerra que afeta o seu país.
"Este é um processo importante. O objetivo, em parte, é proteger-me como membro da equipa ucraniana de ténis e como mulher ucraniana. A questão central pode ser resumida em termos de 'tratamento negligente'.
Falei publicamente sobre a conversa constrangedora que tive com o ex-diretor-geral da WTA, Steve Simon, em Indian Wells em 2023. Não é segredo. Ele disse-me certas coisas.
Passei por um longo processo interno. Mesmo em Indian Wells, contactei todos os representantes possíveis da WTA: o psicólogo, o vice-presidente da WTA, os supervisores, o pessoal responsável pelas relações com os jogadores e o chefe de segurança.
Todos ouviram o que aconteceu e sabiam o que se passou. Mas nada foi feito. Só isso fez-me chorar, porque o que ele me contou foi aterrador. E foi completamente ignorado", explicou Tsurenko no final de abril para justificar a sua queixa.
No entanto, o seu regresso ao circuito vai ser novamente adiado. De facto, nas suas redes sociais, Tsurenko anunciou ter sido operada à mão direita, com uma mensagem irónica: "Vou ter de ser canhota durante algum tempo."