Igualdade salarial no ténis: como as irmãs Williams mudaram a história do desporto

Elas ousaram desafiar o sistema. Em 2005, Serena e Venus Williams, apoiadas por Billie Jean King, lançaram uma luta histórica pela igualdade salarial no ténis. Dois anos depois, Wimbledon e Roland-Garros cederam finalmente. Mas por detrás das vitórias simbólicas, as diferenças persistem ainda hoje.

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Clément Gehl

le 18/12/2025 à 15h04

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King Billie Williams Serena Williams Venus

Em 2005, as irmãs Williams lutaram ao lado de Billie Jean King para exigir igualdade salarial entre homens e mulheres no ténis. Dois anos depois, em 2007, obtiveram uma primeira vitória: Wimbledon e Roland-Garros anunciaram oferecer o mesmo prémio a homens e mulheres.

Uma equidade desde 1973 no US Open

Os outros dois Grand Slams, o US Open e o Open da Austrália, já ofereciam isso muito antes, respetivamente em 1973 e em 2001. 18 anos depois, este princípio de equidade parece adquirido ao mais alto nível: os quatro torneios do Grand Slam remuneram de forma idêntica os seus campeões e campeãs.

No entanto, assim que se sai dos holofotes dos Majors, a realidade torna-se mais contrastada. Nos circuitos ATP e WTA, as diferenças de prémios persistem na maioria dos torneios. Em Roma, Indian Wells ou Madrid, os prize money alinham-se progressivamente, mas nos torneios de categoria inferior, as diferenças permanecem por vezes substanciais.

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A investigação completa «Mais do que um jogo: as desigualdades de remuneração entre mulheres e homens no ténis» estará disponível no fim de semana de 20 a 21 de dezembro.